Quem procura, acha!

Deus dificilmente será encontrado casualmente por alguém

Um ditado muito popular diz que “quem procura, acha!” Tal ditado sintetiza a realidade de que se alguém, insistentemente, dispõe-se a agir ou fazer algo para alcançar um objetivo, mais cedo ou mais tarde receberá suas conseqüências, sejam elas boas ou ruins. É bem verdade que, na maioria dos usos desse provérbio, as pessoas o aplicam a resultados negativos.

Entretanto, quando aplicamos esse ditado ao relacionamento com Deus, o Deus único e verdadeiro revelado nas Sagradas Escrituras, a conseqüência é a mais benéfica de todas.

Há muitos textos na Palavra de Deus que estimulam o ser humano a buscar a Deus na intensidade e sinceridade do seu coração. No livro de Deuteronômio, o Senhor adverte o povo de Israel, aqueles a quem resgatara da escravidão no Egito, a fim de que atentassem para obediência confiante na Sua Palavra e, caso desobedecessem e experimentassem o gosto amargo de uma outra escravidão e exílio, ainda assim deveriam buscá-Lo, nos seguintes termos: “De lá buscarás ao Senhor teu Deus, e o acharás, quando o buscares de todo o teu coração e de toda a tua alma”.

“Quando estiveres em angústia, e todas estas cousas te sobrevierem nos últimos dias, e te voltares para o Senhor teu Deus, e lhe atenderes a voz, então o Senhor teu Deus não te desamparará, porquanto é Deus misericordioso, nem te destruirá, nem se esquecerá da aliança que jurou a teus pais” (Deuteronômio 24:29-31).

Em toda a Bíblia encontramos 3.191 passagens com essa orientação, número este suficiente para percebermos a importância de procurarmos um relacionamento seguro e correto com Deus.

Quem procura, acha o mal. Contudo, quem procura, acha a Deus, se buscá-Lo nas condições que Ele estabelece na Sua infalível e perfeita Palavra. O profeta Jeremias declara a vontade de Deus ao povo de Israel que, apesar de advertido por Moisés no livro de Deuteronômio, acabou experimentando o exílio na Babilônia por volta de 597 a.C., “Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jr. 29:13).

No conselho do rei Davi, ao seu filho-herdeiro, Salomão, destaca-se a busca do maior tesouro que um rei poderia obter: “Tu, meu filho Salomão, conhece o Deus de teu pai, e serve-O de coração íntegro e alma voluntária; porque o Senhor esquadrinha todos os corações, e penetra todos os desígnios do pensamento. Se o buscares, ele se deixará achar-se por ti, se o deixares, ele te rejeitará para sempre” (1 Crônica 28:9).

Deus dificilmente será encontrado casualmente por alguém. Só o encontrarão aqueles que dispuserem seus corações a buscá-lo, de toda a sua alma, em espírito e em verdade, confiando somente em Jesus Cristo como o único mediador entre Deus e os homens, segundo Cristo declarou ao questionador Filipe: “Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim, vê o Pai: como dizes tu: mostra-nos o Pai?” (João 14:9).

Outro fator condicional para que alguém ache o Senhor é o período de tempo em que Ele ainda pode ser achado, diante da iminência de Sua volta como juiz de toda terra ou da iminência de nossa partida deste mundo. O profeta Isaías recomenda: “Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-O enquanto está perto” (Isaías 55:5).

Há um tempo durante o qual podemos encontrar o Senhor Jesus, e este tempo chama-se “HOJE”. O “amanhã”, para muitos, nunca chegou a ser uma realidade concreta. Qualquer pessoa que O busca na sinceridade e integridade de coração, no tempo que se chama “hoje”, sabe, muito bem, que “quem procura, acha!”. E Você, amigo leitor, já tem a experiência concreta de tê-Lo encontrado?