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O verdadeiro Natal

  • Foto do escritor: Junior Romão
    Junior Romão
  • 18 de dez. de 2017
  • 3 min de leitura

Sem dúvida, o Natal é a data mais festejada do cristianismo. Nem mesmo os ateus conseguem fugir do Natal, e de uma ou outra maneira são confrontados com essa festa. Mas até que ponto conseguimos realmente compreender o significado do Natal?


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Em pensamentos, sempre lembramos da estrebaria e da criança na manjedoura. Mas esse é apenas um dos fragmentos visíveis do que aconteceu naquela ocasião. O Natal é muito mais. É a primeira ligação entre o céu e a terra. Trata-se de um encontro da glória invisível de Deus com nossa existência humana. O eterno e poderoso Deus, uma personalidade que não pode ser compreendida pelo nosso raciocínio, um poder que não pode ser expresso em palavras, enviou o Seu Filho Jesus para a terra. Cristo, o Filho de Deus, teve de tornar-se homem!

Certamente, Deus poderia ter agido de outra maneira. Ele poderia ter dado uma aparência sobre-humana a Seu Filho, como a um anjo, enviando-O para a terra. Mas assim Jesus não ter-se-ia tornado homem, e Ele também seria sempre visto somente como um ser sobrenatural.

Jesus tornou-se homem. Ele começou Sua vida como todos nós: nasceu num mundo perdido. Ele não teve nenhum lar seguro, pois pobreza, inquietação e fuga caracterizaram os primeiros dias da Sua vida. Com Ele aconteceu exatamente o mesmo que ocorre a milhões de pessoas em nossos dias. Jesus foi homem como nós. Esta é a verdade sóbria do Natal. Mas a mensagem do Natal é o esplendor da glória de Deus que paira sobre todos esses acontecimentos. Embora Jesus tivesse se tornado homem, Sua verdadeira glória não pôde permanecer oculta.

Até os magos do longínquo Oriente reconheceram: lá em Belém nasceu alguém que é mais que simples homem! Eles O procuraram e tiveram um encontro com Jesus. O Natal é o convite de Deus a nós seres humanos: venham, vejam meu Filho!

O verdadeiro encontro com Jesus, o verdadeiro Natal, também fez com que os magos do Oriente mudassem seus planos de viagem: "Sendo por divina advertência prevenidos em sonho para não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra" (Mt 2.12). O encontro com Jesus protegeu-os de um novo encontro com o Seu adversário.

O Natal também é uma ordem de Deus a nós: siga por outro caminho! O grande perigo em relação ao Natal está na tradição exterior. Brilho de luzes e cânticos de Natal não fazem o Natal. Ele somente torna-se uma festa verdadeira se encontrarmos Jesus de verdade e se por meio disso ocorrer uma mudança no rumo da nossa vida.

O encontro com Jesus abre nossos ouvidos interiores para a exigência do Altíssimo: siga por outro caminho! Estamos dispostos a obedecer ao que Deus nos ordena?

A época do Natal é uma oportunidade especial para agradecermos a Deus por Jesus, que trouxe paz aos nossos corações, pela Sua mensagem e por nos dar o Espírito da paz. A paz é chamada de fruto do Espírito em Gálatas 5.22.

O mundo procura desesperadamente pela paz. Pensemos apenas no processo de paz no Oriente Médio e nas negociações que deveriam trazer a paz. Com tudo isso não se alcança a paz da qual a Bíblia fala. Quando muito se alcançará uma paz relativa. Só a paz de Deus que, conforme Filipenses 4.7 excede todo o entendimento, consegue nos dar verdadeira paz em meio a este mundo inquieto. É dessa paz que falam as multidões de anjos.

Será que depende de Deus ou dos homens essa paz reinar ou não? Será que podemos fazer alguma coisa para que Deus possa realizar Sua boa vontade aqui na terra? Realmente depende muito de nós, homens, nos apropriarmos dessa oferta de Deus, de valorizarmos esse grandioso gesto de boa vontade de Deus para conosco, de permitirmos que a paz anunciada no Natal se torne realidade em nossas vidas. Por isso, o tempo de Natal também deve ser um tempo de reflexão, um tempo de voltarmos para Deus!

Por ocasião do nascimento de Jesus, havia pessoas em Israel que depositavam sua confiança em Deus e que esperavam pelo Salvador prometido por Deus. Sempre havia um remanescente que esperava em Deus. E como é hoje em dia? Em que baseamos nossa esperança? Será que ela está depositada no progresso ofuscante e sedutor deste mundo ou nossa esperança está colocada unicamente em Deus? Somos realmente pessoas que esperam em Deus? Só assim experimentaremos aquilo que Ele promete em João 14.27: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize".

É assim que, em meio a este mundo agitado, poderemos ter a paz que ninguém conseguirá nos tomar!

 
 
 

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