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Nem todo sofrimento é uma prova

  • Foto do escritor: Junior Romão
    Junior Romão
  • 10 de dez. de 2017
  • 3 min de leitura

Deus não se deleita com as provações de Seus filhos.

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A Bíblia diz que Cristo é compassivo conosco em todas as nossas provas, sendo tocado pelos sentimentos de nossas enfermidades.

Em Apocalipse 2:9, Ele diz à igreja: "Conheço a tua tribulação, a tua pobreza...". Ele está dizendo essencialmente: "Sei o que você está atravessando. Você pode não entender, mas estou sabendo de tudo".

É essencial que compreendamos esta verdade, porque o Senhor efetivamente testa e prova Seu povo. As escrituras dizem: "Tu, ó Deus, nos provaste; tu nos afinaste como se afina a prata" (Sl. 66:10). "Vossa fé é provada pelo fogo" (1Pe. 1:7). "O Senhor prova o justo" (Sl. 11:5).

De fato, todo aquele que segue a Jesus enfrentará aflições. O salmista escreve: "Muitas são as aflições do justo" (Sl. 34:19). Paulo revela ter "Muita tribulação e angústia do coração... com muitas lágrimas" (2Co. 2:4). O escritor de Hebreus descreve os santos como "desamparados, afligidos e maltratados", "suportando grande combate de aflições" (Hb. 11:37, 10:32).

O fato é que a Bíblia fala muito sobre o sofrimento, tribulações e problemas na vida dos crentes. De acordo com o salmista: "A minha alma está cheia de angústia, e a minha vida se aproxima da sepultura" (Salmos 88:3). Igualmente, Davi diz suportar "muitos males e angústias".

Não vejo um único seguidor de Jesus que não tenha suportado todas essas coisas mencionadas nas escrituras: provações, tribulações, problemas, aflições, angústia.

Sei que posso dizer como Davi: "Tenho suportado muita dor, grandes problemas e provações". E sei que muitos outros que estão lendo esta mensagem podem dizer: "Esse é o resumo de minha vida neste momento. Estou enfrentando provas e aflições angustiantes".

Por esta razão, todo cristão deve saber e aceitar que Deus tem um propósito em todo o nosso sofrimento. Nenhuma prova entra em nossas vidas sem a sua permissão. E um dos propósitos de Deus por trás de nossas provações é produzir em nós uma fé inabalável.

Pedro escreve: "Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, honra e glória na revelação de Jesus Cristo" (1Pe. 1:7). Pedro chama a estas experiências como "prova (s) de fogo".

Paulo testifica ser afligido com provações já na fase de término da carreira - havendo vencido a prova da fé. Ele escreve: "Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé" (2Tm. 4:7). Naturalmente, Paulo sabia que ainda tinha muito por fazer.

Havia grandes provas e sofrimentos pela frente. Porém podia honestamente dizer: "Posso não ter compreendido Cristo como queria e nem ter sido aperfeiçoado. Mas quando se trata de fé, e confiando em Deus em meio a toda provação, sei em quem tenho crido e estou convencido. Quando o inimigo vem como inundação, sei que o Senhor levantará uma bandeira contra ele.

Pense em sua própria provação ou no sofrimento presente. Tem tido dúvida, temor ou raiva ao suportá-lo? Tem acusado Deus de pôr muita carga sobre você, de colocar-lhe à prova desnecessariamente? Está a ponto de se dar por vencido, pensando: "Tenho sido fiel ao orar, ler a Bíblia, ir à igreja, porém nada funciona"?

Ou ainda pode olhar para o céu e dizer: "Sei que o Senhor é bom. E vou confiar nEle em meio a isto. Não viverei em dúvida, Ele vai me tirar dessa - para a Sua glória".

Se isto o descreve, então sua fé suportou o fogo. Porém, se não, tenho que lhe perguntar: quantas provas e aflições mais você suportará antes de poder dizer, "Minha fé prevaleceu"?

O fato é que os nossos sofrimentos presentes constituem-se numa escola de adoração. E todas as maneiras pelas quais estamos aprendendo a louvar a Jesus, especialmente em nossos sofrimentos, são treinamentos para aquele glorioso dia.

Que quer dizer isto para os cristãos que vivem com medo e preocupação constantes? Esses que vivem como se Deus estivesse morto, como podem eles, repentinamente, saber como - por meio do louvor - enfrentar a provação?

É muito importante como reagimos em nossa tribulação presente. Quando Israel esteve em sua hora de grande sofrimento, perdeu a esperança. Decidiram que não podiam agüentar mais, então simplesmente sentaram-se no pó. Estava o povo de Deus, com promessas sólidas como rocha; no entanto, sentaram-se ali com uma corrente ao redor do pescoço.

Igualmente hoje, alguns cristãos desistem neste ponto. Eles não abandonam a fé, porém deixam de seguir a Jesus de todo coração, pensando: "Não agüento viver sob tanta pressão. Parece que quanto mais me aproximo de Cristo, mais sofro".

Perguntam-se como Paulo podia dizer: "Me regozijo nos meus sofrimentos" (Cl. 1:23-24). A verdade é que nem tudo que sofremos é prova de fé. Freqüentemente, o Senhor está atrás de algo mais, quando estamos na fornalha da aflição.

 
 
 

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