Nem toda princesa usa coroa e chega de carruagem
- Junior Romão

- 2 de mai. de 2020
- 2 min de leitura
“Uso coque e chego com esfregão de limpeza em pleno dia do trabalhador".

Juntando-se a tantas guerreiras nesse imenso brasil foi assim que senhora Flavia Gil, mãe, esposa e Assistente Social, definiu o dia a dia de outras milhares de mulheres, numa homenagem ao dia do trabalhador, “uso coque e chego com esfregão de limpeza em pleno dia do trabalhador. Achei o texto interessante de uma excelente reflexão pedir permissão para publica-lo.
Sendo assim segue o texto; brincadeiras à parte, hoje quero falar sobre um dos temas que a covid-19 trouxe à tona para a sociedade brasileira: a dimensão da divisão sexual do trabalho em relação ao trabalho não-pago realizado para a reprodução da vida no interior das famílias.
No dia 24 de março de 2020, a ONU Mulheres lançou um apelo a todos os países da América Latina e do Caribe para que dessem uma atenção especial às mulheres. E, nesta crise da covid-19, é preciso assegurar que as vozes — necessidades e demandas — das mulheres estejam no centro da resposta dos governos (federal, estaduais e municipais), nas políticas públicas de atendimento à população como resposta à crise.
Somos essenciais na luta contra a covid-19, ao enfrentarmos os desafios dos cuidados, na família e no trabalho, como profissionais da saúde, trabalhadoras domésticas, trabalhadoras informais, etc. Feliz dia da trabalhadora para todas as mulheres que, no dia a dia, são verdadeiras heroínas e dão show nas tarefas domésticas, quase sempre sem a devida valorização e muitas vezes com duplas, tripas ou mais jornadas de trabalho.
Parabéns, também, a todas as trabalhadoras, mas em especial as que atuam em serviços essenciais nesse período de pandemia. Para quem não sabe, as mulheres representam mais de 90% desse quantitativo, recebem menos que os homens e são mais vulneráveis em vários aspectos. Por @flaviaggil - #JuniorRomão



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