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Após 39 anos preso injustamente, homem diz que foi abençoado por Deus em tudo

  • Foto do escritor: Junior Romão
    Junior Romão
  • 27 de fev. de 2019
  • 2 min de leitura

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Mesmo diante do sofrimento, Coley encontrou em Deus a força para resistir e superar suas dificuldades.

O testemunho de Craig Richard Coley é um exemplo perfeito de resiliência em todos os aspectos, mas principalmente no âmbito emocional e espiritual. Acusado injustamente de assassinato, ele foi condenado à prisão perpétua e só recentemente conseguiu provar a sua inocência, após 39 anos de cadeia.

Aos 23 anos de idade Coley se mudou para o município de Simi Valley, na Califórnia, Estados Unidos. Após um divórcio, ele começou a namorar uma garçonete de 24 anos, que já tinha um filho de quatro anos.

Em 11 de novembro de 1978, Rhonda Wicht e seu filho foram encontrados mortos em sua cama. Coley já não estava mais namorando com a vítima, mas por ter se relacionado com ela na época, foi visto como o principal suspeito, em seguida preso e acusado pelos assassinatos, sendo condenado à prisão perpétua.

Apenas em 1989 o Michael Bender resolveu investigar mais a fundo o caso. Ele viu elementos que foram ignorados na época do incidente, como a existência de outros suspeitos e evidências de cabelo e impressão digital que não foram analisadas adequadamente.

“Ao lidar com muitos bandidos ao longo dos anos, existem gestuais e linguagem corporal que você conhece. Ele não tinha isso”, explicou Bender, após uma visita que fez a Coley na prisão. O policial quis apurar a versão do próprio detento, e isso apenas confirmou suas impressões.

Só em 2015, após todos esses anos em que o policial Bender investigou o caso, mostrando os elementos capazes de inocentar Coley, o escritório do Governador Brown, da Califórnia, decidiu assumir as investigações.

Novos exames mostraram que havia outro DNA, de um homem, nos lençóis da cama em que Rhonda Wicht e seu filho foram encontrados mortos. Consequentemente, o depoimento das testemunhas ouvidas contra Coley foram todos desacreditados, porque ficou constatado que outra pessoa havia cometido os crimes.

Só em 2017 Coley recebeu o perdão oficial do governo de Simi Valley. “A graça com a qual o Sr. Coley suportou este longo e injusto encarceramento é extraordinária”, disse o governador.

Na última sexta-feira (23), em fevereiro de 2019, Coley foi indenizado pelo Estado em 21 milhões de dólares. “Embora nenhuma quantia de dinheiro possa compensar o que aconteceu com o Sr. Coley, resolver este caso é a coisa certa a fazer por ele e pela nossa comunidade”, disse Eric Levitt, atual prefeito de Simi Valley.

Após tantos anos acompanhando e lutando pelo caso, praticamente metade da sua vida, o policial Mike Bender e sua família decidiram acolher o hoje idoso Richard Coley, aos 71 anos de idade.

“Agora que ele está aqui, não posso imaginá-lo em outro lugar. Ele é tão cortês e gentil e o melhor hóspede da casa que alguém poderia pedir. Ele sempre fez parte da nossa família”, disse a esposa do policial, Cynthia.

Mesmo diante do sofrimento, Coley encontrou em Deus a força para resistir e superar suas dificuldades. Ele foi elogiado como um detendo modelo, por se dedicar aos estudos, em especial à Teologia, curso no qual se formou em estudos bíblicos e aconselhamento.

“Minha maneira de ver as coisas mudou”, ele disse, segundo informações do Christian Headlines. “Eu acreditava que o que aconteceu foi o que Deus tinha reservado para mim, e tudo que recebo é uma bênção”.

 
 
 

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